10 mil militares estão paralisados, afirma Aspramece; Igreja tenta negociação
Cerca de 10 mil policiais militares e bombeiros do Estado do Ceará já aderiram à paralisação da categoria, afirma o presidente daAssociação dos Praças da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros do Ceará (Aspramece), Pedro Queiroz da Silva.
O número de bombeiros que aderiram ao movimento aumentou neste domingo após a tomada do Comando do Corpo de Bombeiros em Fortaleza por militares do Exército. Segundo o presidente da Aspramece, várias unidades do Interior já estão paralisadas entre elas Sobral, Russas, Itapipoca e Tianguá. “Não tinha porque o Exército tomar o Comando, os bombeiros estão indignados”, disse.
Pedro Queiroz afirmou ao Diário do Nordeste Online que já chegam a 10 mil o número de profissionais paralisados. O Ceará conta com cerca de 14 mil militares entre Bombeiros e Policiais.
Negociações
Segundo o presidente da Aspramece o Governo do Estado do Ceará está dificultando as negociações com a categoria. “O Governo não quer conversar. Ele não quer receber a categoria. A procuradora-geral de Justiça no Ceará, Socorro França, tentou intermediar, mas o Governo não deixa clara a nossa anistia”, afirma.
Pedro Queiroz foi firme ao dizer que a categoria só deve normalizar as atividades quando o Governo do Estado atender as reivindicações dos militares e bombeiros. “Esperamos cinco anos, agora não dá mais”, disse.
Igreja negocia
O arcebispo de Fortaleza, Dom José Antônio Tosi , tenta a intermediação do Governo com os militares em paralisação. Segundo a Aspramece, o religioso se colocou à disposição. “O arcebispo vai tentar nos ajudar, já que o governador Cid Gomes é uma pessoa religiosa”, disse o presidente da Associação
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